sexta-feira, 26 de abril de 2013

Celebrar é Preciso

Na próxima semana, eu Maria Luiza e Henriquinho (no bucho) viajaremos para o querido Nordeste para rever a família. Aproveitaremos para fazer o chá de bebê de Henriquinho, exatamente como fiz quando estava grávida da filhota. É sempre bom compartilhar momentos de felicidade com pessoas próximas, amigos, parentes, aqueles que querem o nosso bem. 

A chegada de um filho é um momento que deve ser comemorado, e eu gosto de comemorações. Na verdade, não é a festa em si que me importa, mas o simbolismo que ela carrega. Acredito que felicidade deve ser comemorada, celebrada, compartilhada. Pena que nem todos pensem assim .

 Gostaria de haver celebrado outros momentos de felicidade durante minha vida, mas, infelizmente, não foi possível. Não dependia só de mim. Inevitavelmente, isso deixou uma lacuna, um momento que ficou marcado pela ausência de lembranças, fotos, sorrisos. E o tempo não volta, não é?! Certas coisas perdem o encanto, certos momentos não vividos prescrevem... Mas, deixa para lá. Este é um post sobre felicidade, e eu já sou uma pessoa feliz por haver sido escolhida como mãe de meus filhos. Se outras coisas não aconteceram, paciência. Faz parte do caminho que eu aceitei seguir.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Um Pingo de Azul na Minha Vida

Então, tá, que o dia da morfológica chegou. Ansiosa, ansiosa, ansiosa. Na gravidez de Maria Luiza, não fiz esse exame. O médico do ultrassom disse que não fazia. Ok, tudo bem. Desta vez, o exame foi pedido (acho que é porque já estou com mais de 35 anos, sei lá). Enfim, fomos lá, eu e marido. O Dr. do ultrassom foi muito simpático, mas, também, misterioso. Perguntou se eu já sabia o sexo do bebê. Eu disse que não, mas, que, no exame anterior, o outro médico achava que era uma menina, então, já havíamos escolhido até o nome: Gabriela (o que causou muito polêmica na família, melhor nem comentar). Na verdade, a minha preocupação era mais se estava tudo bem como o baby, do que saber se era menino ou menina. De todo jeito, ele disse que só ia me dizer no fim do exame. Ok, ok, sem pressa.

Marido, pela primeira vez, se emocionou ao ver a imagem do nenê na tela do computador (e eu me emocionei vendo aquele homem tão grande e todo trabalhado na vida militar lacrimejar). Claro que, depois, ele fungou, dizendo que aquilo era só "gripe" (jura? Faz de conta que eu acredito!..rs..rs). Bem, a notícia boa é que, sim, está tudo ótimo com o nenê. Todas as medidas certinhas, tudo direitinho. Porém, contudo, todavia...houve uma novidade... Gabriela não virá. Quem está no meu barrigão é um meninão! Pois é, no fim do exame, o médico mostrou na tela "as joias da família"..rs..rs O outro Dr. errou feio! E lá vamos nós na deliciosa aventura de criar um garoto! Henriquinho vem aí! Foi uma surpresa. Acreditávamos que era mesmo uma menina. Na verdade, quando engravidei, achava que era um menino, mas não por conta de intuição (sou péssima nisso), mas, sim, por causa da data de ovulação, essas coisas (não, eu não planejei nada, só fiz as contas de cabeça, depois do fato consumado). Quando veio a primeira notícia de que era menina, achei que esse negócio de data era papo furado, mas não é que o negócio faz sentido?! Ao menos, no meu caso, fez. 

Sim, estamos muito felizes (estaríamos independentemente do sexo, que isso fique bem claro), mas quem mais gostou da notícia foi Maria Luiza que, desde o início, queria um irmão. Ela não aceitava muito bem a possibilidade de  ter uma irmã e, mesmo quando eu dizia que provavelmente era outra meninina, ela rebatia: "Não, mamãe. Quem tá aí é o meu irmão!". Pois é, ela sabia. Sempre soube. Intuição de criança, que funciona melhor do que qualquer ultrassom do mundo.

E o meu mundo passa a ter um pingo de azul agora. Mãe de menina e de menino. Simplesmente mãe, doida de amor pelos filhotes. Sempre.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Eu Critico, Tu criticas, Nós Criticamos...

Mãe é bicho que nasceu para ser criticado, viu?! Criticam o nome que você escolheu para seu filho, se seu parto foi normal ou se fez cesariana (neste caso, o apedrejamento é certo!), se não conseguiu amamentar o rebento até ele ir para a faculdade, se demorou para desfraldar a criança (sempre tem aquele conhecido mirim super dotado que foi desfraldado aos nove meses de idade), etc e tal. E as críticas, na maioria das vezes, são provenientes de mulheres (só para variar). Mulheres que já são mães, que ainda serão ou mesmo aquelas que nem querem ser. E tudo parece tão simples nessas críticas... Como se houvesse um roteiro de maternidade a ser seguido por todas. Antes, me irritava demais com essas coisas. Agora, na segunda gravidez, acho graça. A maternidade é algo extremamente complexo e totalmente diferente para cada mulher. O "ser mãe" é algo tão superior a todas essas coisas... É mais mãe aquela mulher que passou horas e horas esperando uma dilatação respeitável (ui!) e que, depois do parto, entregou o bebê para ser criado por babás e trezentas empregadas ou aquela que gerou o filho no coração e não no ventre, mas que daria a vida por ele sem pensar duas vezes? Há de se pensar. E eu continuo achando graça das críticas que ouço por aí... E, confesso, sentindo um pouco de pena também.