Então, tá, que o dia da morfológica chegou. Ansiosa, ansiosa, ansiosa. Na gravidez de Maria Luiza, não fiz esse exame. O médico do ultrassom disse que não fazia. Ok, tudo bem. Desta vez, o exame foi pedido (acho que é porque já estou com mais de 35 anos, sei lá). Enfim, fomos lá, eu e marido. O Dr. do ultrassom foi muito simpático, mas, também, misterioso. Perguntou se eu já sabia o sexo do bebê. Eu disse que não, mas, que, no exame anterior, o outro médico achava que era uma menina, então, já havíamos escolhido até o nome: Gabriela (o que causou muito polêmica na família, melhor nem comentar). Na verdade, a minha preocupação era mais se estava tudo bem como o baby, do que saber se era menino ou menina. De todo jeito, ele disse que só ia me dizer no fim do exame. Ok, ok, sem pressa.
Marido, pela primeira vez, se emocionou ao ver a imagem do nenê na tela do computador (e eu me emocionei vendo aquele homem tão grande e todo trabalhado na vida militar lacrimejar). Claro que, depois, ele fungou, dizendo que aquilo era só "gripe" (jura? Faz de conta que eu acredito!..rs..rs). Bem, a notícia boa é que, sim, está tudo ótimo com o nenê. Todas as medidas certinhas, tudo direitinho. Porém, contudo, todavia...houve uma novidade... Gabriela não virá. Quem está no meu barrigão é um meninão! Pois é, no fim do exame, o médico mostrou na tela "as joias da família"..rs..rs O outro Dr. errou feio! E lá vamos nós na deliciosa aventura de criar um garoto! Henriquinho vem aí! Foi uma surpresa. Acreditávamos que era mesmo uma menina. Na verdade, quando engravidei, achava que era um menino, mas não por conta de intuição (sou péssima nisso), mas, sim, por causa da data de ovulação, essas coisas (não, eu não planejei nada, só fiz as contas de cabeça, depois do fato consumado). Quando veio a primeira notícia de que era menina, achei que esse negócio de data era papo furado, mas não é que o negócio faz sentido?! Ao menos, no meu caso, fez.
Sim, estamos muito felizes (estaríamos independentemente do sexo, que isso fique bem claro), mas quem mais gostou da notícia foi Maria Luiza que, desde o início, queria um irmão. Ela não aceitava muito bem a possibilidade de ter uma irmã e, mesmo quando eu dizia que provavelmente era outra meninina, ela rebatia: "Não, mamãe. Quem tá aí é o meu irmão!". Pois é, ela sabia. Sempre soube. Intuição de criança, que funciona melhor do que qualquer ultrassom do mundo.
E o meu mundo passa a ter um pingo de azul agora. Mãe de menina e de menino. Simplesmente mãe, doida de amor pelos filhotes. Sempre.