sexta-feira, 20 de maio de 2011

Conta-Gotas dos Últimos Dias

Oi, filha!


Há tempos que não escrevo por aqui (para variar). Sempre estou com mil ideias (muito estranho escrever "ideias" sem o acento no "e", mas é o que manda o novo acordo ortográfico. Fazer o quê?!) e novidades para colocar no blog, mas, simplesmente, deixo para "depois". Daí, as ideias somem e as novidades deixam de ser novidades. Enfim, acho que nunca vou ser conhecida como uma "blogueira"que faz sucesso na rede, como inúmeras que existem por aí, com seus sites lindos e super-hiper-mega-blaster visitados. Afinal, um blog como este, com postagens a "conta-gotas"não pode mesmo "bombar" na internet. Mas, tudo bem. Apesar do desejo de ter mais alguns seguidores, minha intenção real sempre foi, desde o início, escrever para você. E isso eu venho fazendo, ainda que em doses homeopáticas.


Mas, vamos lá... Estivemos de malas prontas por um bom tempo, filha. Passamos a Páscoa em Macapá, com sua irmã. Lá, você experimentou o sabor do chocolate pela primeira vez. Precisou dizer que amou? Ok. Amou, se lambuzou, adorou, etc. Confesso que essa sua experiência, inicialmente, contou com a minha antipatia. Eu queria lhe manter longe dos doces por mais um tempinho (coisa de mãe preocupada com alimentação saudável, dentes nascendo, etc), mas a torcida contra foi maior. Enfim, mesmo sem gostar, aceitei (não havia outro remédio). Pode até me chamar de "mãegera" agora, mas, acredite, eu só pensei no seu bem. Bem, deixa para lá. Se eu insistir nesse assunto vou acabar falando o quanto detesto intromissões, ou que desdenhem de coisas que acho importantes para você, ou, principalmente, que lhe digam "sim", quando eu acabo de dizer "não", reduzindo, assim, minha autoridade de mãe a um "nada" absoluto. Odeio, detesto, abomino! Pronto, já era, falei. Assim, exorcizados os monstros, de uma forma geral, a viagem foi muito boa e o feriado também. Você se divertiu bastante com sua irmã e é isso o que realmente importa.


Continuando sobre viagens, chegamos, há dois dias, de Recife, onde passamos quinze dias, só nós duas, na casa dos seus avós maternos. Foi ótimo, filha. Você se soltou bastante, brincando com todo mundo, descobrindo novas palavras (minha pequena papagaia), arracando sorrisos e gargalhadas de tios, primos e, claro, avós. Adoro ver você convivendo com a família, cercada de carinho e atenção, criando vínculos e fortalecendo laços. Pena que a despedida é sempre triste, tanto para quem vai, quanto para quem fica. Seu avô, como sempre, chorou no aeroporto. A diferença, desta vez, é que o choro foi mais doído, pois, mais do que nunca, ele se apegou a você, depois de tantos dias de convivência. Mas, se Deus quiser, logo, logo, ele virá nos visitar aqui no Rio, e o choro vai virar sorriso novamente.


É isso, meu amor. Por enquanto, este é o resumo dos dias mais recentes. Vamos aguardar o que o "conta-gotas"do blog de sua mamãe trará em seguida.


Te amo, vida minha!


P.S: Esqueci de dizer que, pela segundo ano consecutivo, comemoramos o dia das mães com sua vovó Vera. Com certeza, sua presença foi o presente do qual ela mais gostou (tanto quanto você adorou o colo dela, para ver desenho animado, todos os dias, pela manhã. Ô coisa boa é colo de avó... Saudades da minha).