segunda-feira, 7 de maio de 2012

A Reunião de Mães (e Pai)

Hoje, teve reunião de pais na escola. Melhor dizendo,reunião de mães e de UM pai, já que só havia um espécime do sexo oposto presente. Confesso que cheguei meio tensa no local. Minha primeira reunião na escolinha, para ouvir elogios ou reclamações sobre minha filha... Ouvir elogios é ótimo, mas e se só fossem reclamações? Tipo: a Maria Luiza bateu no fulaninho, puxou o cabelo da professora e amassou banana na parede. Ui, que medo de levar bronca! Mas, vamos lá, respirei fundo e entrei na salinha colorida, de pés descalços como todas as mães (e o único pai). Sentamos no chão, acomodados em almofadas igualmente coloridas. Adorei! Fiquei calma, me senti no jardim de infância e já estava quase pegando massinha de modelar para brincar um pouco quando lembrei que era "mãe"e não aluninha. 

E começou... A "tia", muito boazinha, quase uma menina, falou encantada sobre seus alunos. Um por um, foi mostrando os trabalhinhos de sua turma, contando  "causos" dos pequenos seres, falando, falando, falando... E, então, o pai e as mães presentes, como bichos bestas que são, também começaram a tagarelar isso, aquilo, a mostrar orgulhosos fotos de suas crias uns para os outros, descobrir quem era a mãe (ou pai) de quem e blá, blá, blá. Foi ótimo, foi natural e foi justo, porque, claro, também foi dito o que precisava melhorar em casa para que o trabalho fluísse mais facilmente na escola. Por exemplo, Maria Luiza ainda sente um pouco de dificuldades em dividir seus brinquedos. Coisa de quem não tem irmãos (ainda, talvez, quem sabe, algum dia...). Vamos ter que trabalhar nisso (na divisão e na chegada de um irmão "talvez, quem sabe, algum dia").

Enfim, o resultado final da reunião foi um orgulho danado da minha pequena e uma certeza imensa de que ser mãe é uma montanha russa de emoções diárias e eternas. Afinal, só as mães presentes (e o pai solitário) entenderam que uma simples folha de papel branco, com a mãozinha de seu filho ou filha carimbada de tinta pode arrancar lágrimas e ter mais valor do que o quadro mais bam-bam-bam do Museu do Louvre. E que me desculpe o "tio" Da Vinci, mas a minha filha pinta muitooooooo!!!!