quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Torre da Rapunzel

Então que o colégio de Maria Luiza resolveu fazer uma feirinha de Ciências... Interessante, louvável, a não ser por um pequeno ponto: o trabalhinho que passaram para ela fazer. Adivinha? Uma maquete de um ponto turístico da Itália (oiii???). Como assim?! Pode isso, produção?! Minha filha tem três lindos aninhos e está longe de saber o que é uma maquete, imagina só ter que fazer uma! Falei com a "tia", na maior educação, pois a menina é muito legalzinha,  mas de nada adiantou. Minhas ideias para uma feirinha destinada a crianças pequenas não agradaram muito. Acho que as outras mães estavam muito loucas para fazer maquetes, endoidecidas por mostrar os dotes artísticos de seus rebentos (sei, sei...). De modos que...enfiei a viola no saco e resolvi entrar no jogo, mesmo porque não queria que minha filhota chegasse lá no dia, sem o "trabalhinho" pronto, e se sentisse isolada do grupo (já passei por isso na infância. Muuuito chato). 

Assim, arregacei as mangas e fucei a internet em busca de ideias. Nunca fui à Itália, mas sei que alguns pontos são impossíveis de fazer (ao menos para pessoas com dotes artísticos limitados como os meus). Coloquei de lado o sonho do Coliseum  (juro que pensei nele!) e resolvi me aventurar pela Torre de Pisa. Cartolina, papel crepom, cola quente, canetinhas... E saiu assim:

Ok, ok, podia ser melhor... Acho que deveria ter desenhado com mais calma os detalhes em preto, deixando as linhas retas e não tortas, mas, confesso que estava meio sem paciência para isso. Foquei mais em não deixar a danada da torre tombar. E haja cola quente! E hajam dedos queimados de cola! 

Entreguei o "trabalhinho"da minha filha hoje. Com o nome dela, mas feito por mim. A professora achou lindo, algumas mães me olharam meio torto (inveja mata, fia!), mas, enfim, foi entregue. 

Ainda acho absurdo ter que fazer um trabalho que deveria ser feito pela minha filha (lógico, se fosse algo ao alcance dos três aninhos dela), mas tudo bem. Fiz porque fui minoria vencida e, principalmente, fiz por ela, que, quando viu a torre terminada, veio me perguntar o que era. E eu expliquei: "- É a Torre de Pisa, meu amor. Fica na Itália". E ela: "É a torre da Rapunzel, mamãe. E fica na floresta." 

É isso aí, filha. É isso mesmo. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

E sua festinha foi assim...

Então, filhota, sua festa foi linda, modéstia à parte. Simples e colorida, do jeito que a moçada gosta!
Você, radiante na sua fantasia de Tinkerbell, recebeu os convidados com um sorriso sincero e um "obigada" na ponta da língua (e a mamãe se derrete!!!). Ganhou, sim, muitos presentes (legal!) , mas o melhor mesmo foi ver sua alegria, seus olhinhos brilhando para a mesa arrumada, bolo confeitado, docinhos, casa cheia de gente lhe paparicando... Você curtiu de verdade seu aniversário, meu amor! Como sempre, valeu o cansaço, os dedos queimados de cola quente, as furadas de arame, as mãos tingidas de corante comestível de todas as cores ( trocinho difícil de desgrudar, viu?!) e outras "cositas" mais que deixaram a semana pré-festinha meio tensa. Enfim, valeu tudo, meu amor.

E agora, que as fotos falem por si. Vamos lá:


Nós!
A Mesa do Bolo

Sempre acho que poderia ter arrumado a mesa melhor, tipo puxado essa torre da direita para mais perto do bolo (sim, sou neurótica!!!!)

Bonitinho, né?!

Arranjo de mesa (devia ter colocado mais bolas... ou mais borboletas...Neura!!!)

Meus cupcakes!

Também fiz!!!

E olha o bolo, minha gente! Levei menos tempo (menos HORAS) para terminar do que no ano passado... Estou melhorando, hein?!

Mais cupcakes (a cobertura murchou, infelizmente. Tô aprendendo ainda, tá?!)

Guloseimas (tá vendo?! Se eu tivesse puxado a torre cor-de-rosa mais para a esquerda, ela não sumiria atrás dos pirulitos e sairia melhor nas fotos....Pronto, estou frustrada!).

domingo, 4 de novembro de 2012

Três Anos

E três anos se passaram...

Você fala pelos cotovelos, faz birra, faz charme... Não é mais a menininha dos terríveis dois anos, mas a menininha de gênio forte, totalmente desfraldada (viva!!!) e muito carinhosa que completou três aninhos (e mostra os dedinhos, toda orgulhosa).

Você mudou nesse tempo, eu mudei nesse tempo.Choramos, rimos, brincamos, brigamos...Mas, acima, de tudo, amamos, meu amor. Morro de orgulho de ser sua mãe, me derreto com seus beijos, aprendo com você que a vida é muito mais do que eu conhecia antes do seu nascimento. Meus desejos são outros, meus medos são outros, e tudo, absolutamente tudo, está ligado à você, ao seu bem estar, a sua felicidade.  Acho que ser mãe é meio assim: a gente sai dos holofotes e fica em segundo plano, só para ver o filho brilhar. 

Eu não sei se sou uma boa mãe... Há dias em que acho que sim, outros em que tenho certeza que não. Na verdade, acho que sempre é preciso melhorar. Sempre. Por você. Porque mesmo com toda birra do mundo, me chamando de "feia"de vez em quando para logo em seguida dizer que eu sou "muito linda", você é a razão da minha felicidade, inclusive naqueles dias em que está difícil ser feliz (porque esses dias existem, infelizmente). 

Adoro dormir com você agarrando a minha mão, ou quando me abraça apertado e diz "amo você, tá?!". Amo sentir seu cheirinho, ver seu sorriso, ouvir suas intermináveis estórias sobre ser bailarina, fada, "pincesa"... Acho lindos seus cachos, embora tenha me livrado dos meus (não faz isso, promete?!). Perco a noção do tempo quando lhe vejo brincar com seu pai e fico emocionada com a  intensidade da  ligação que existe entre vocês. Agradeço a Deus por você ser saudável, esperta, feliz, por poder estudar num colégio legal, conviver com pessoas legais, ter o que comer todos os dias (embora prefira viver de luz)... Enfim, amo todo e cada pedacinho seu. 

Neste seu dia, eu só lhe desejo o melhor: o que há de mais feliz, mais colorido, mais encantado, mais abençoado, mais risonho, mais educativo, mais bagunçado, mais musical, mais brincalhão, mais saudável, mais protegido, mais doce, mais tudo de bom que uma criança pode querer! E desejo que eu possa lhe proporcionar todo amor, carinho, atenção, amizade, e até mesmo disciplina materna para que você siga feliz o seu caminho, com responsabilidade e a certeza de que eu estarei do seu lado para o que der e vier.

Feliz aniversário, minha vida. Muitos e muitos anos de incontáveis alegrias!

Com amor,

Sua mãe.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Preparativos!!!

Seu aniversário está chegando, baby. Este ano, serão duas festinhas: uma no colégio, para a turminha da pesada e a professora querida; e outra aqui em casa, com os amigos mais chegados. Duas festinhas simples, mas com o toque personalíssimo desta mãe que vos fala. Sim, sim, já comecei os preparativos para a ornamentação, já fucei a internet buscando novidades, já furei os dedos com arame, etc. Vai ficar legal muito legal, pode crer, lindona!

Mas, sabe o que é melhor disto tudo? É ver você curtindo e participando do momento! Escolheu o tema da Tinkerbell (ou, para as balzacas como eu: a boa e velha fada Sininho), adora ver as lembrancinhas, os enfeites, conta para todo mundo que vai ter uma festa linda... Adooooro! Babo mesmo! E isso me dá mais vontade ainda de fazer tudo (ou quase tudo) pessoalmente, com muito carinho. 

É isso, meu amor. Mais um niver e, principalmente, mais um produção da "mamãe's party corporation". Coisas que a maternidade nos faz... Eu, que nunca preguei um prego numa barra de sabão, hoje, posso até me considerar uma pessoa prendada, toda trabalhada no artesanato, culinária e o escambau. Por você, meu amor. Sempre por você.

Te amo, gostosa de mamãe!!! 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Bom e o Ruim do Desfralde

Ouso dizer que o desfralde está quase finalizado. Tirando umas escapadinhas sem-vergonhas que acontecem vez por outra, o processo está bem tranquilo. Agora, sendo sincera, o desfralde é bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque é momento de evolução, amadurecimento da criança, descanso do bolso (porque fralda custa caro pra caramba!), etc. Ruim porque levar menina a banheiro público é fogo! É um tal de forrar vaso com metros e metros de papel higiênico, carregar assentos descartáveis de várias marcas na bolsa, segurar a pessoinha de forma que seu bumbum principesco encoste o mínimo possível nas camadas de papel que forram o trono, rezar para que o shopping/restaurante/qualquer lugar do planeta possua banheiro exclusivo para crianças (o que não impede que a mãe neurótica continue praticamente plastificando o vasinho, mas ao menos dá a sensação de que nenhum traseiro adulto e intruso já sentou ali) e assim por diante.

Recentemente, passei por uma nova experiência "inspiradora"que só o desfralde poderia me proporcionar: levar a filhota ao banheiro de um avião. Alguém que já trocou fraldas dentro do banheiro de uma aeronave já tem uma boa noção de como é complicado se movimentar dentro daquele espaço minúsculo e angustiante. Agora, imaginem, entrar ali com uma criança que já passou e muito da versão "sou um bebê pequeno", não cabe mais nos braços e muito menos no trocador e que, ainda por cima, anuncia alto e em bom som para toda a tripulação e passageiros que precisa muito fazer xixi/cocô! É isso aí... Instala-se uma cara de paisagem instantânea no rosto e leva-se a figurinha ao maldito micro-banheiro, ignorando os olhares sádicos curiosos que queimam suas costas. Uma vez lá dentro, é entregar a alma a Deus e começar o contorcionismo. Ah, e se a viagem for longa ou se a criança em questão gostar, sabe-se lá porquê, de contrariar as leis da Física relativas ao espaço, o processo se repetirá incontáveis vezes.

Saudades das fraldas?! Talvez. A gente desfralda as crianças sem lembrar dos banheiros públicos. Penso que  mães de meninos sofram menos com isso, pois o "equipamento" dos garotos é melhor adaptado a essas situações emergenciais fora de casa (pelo menos, com relação ao "número um"). Enfim, faz parte do pacote. Eu, como mãe, é que tenho que me adaptar à nova fase de minha filha, ainda que seja fazendo contorcionismo em banheiros minúsculos ou extremamente carentes de limpeza adequada (vulgos "ecaaaaaaaa!").

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Desfralde- Parte 2 (Uma Luz no Horizonte!!!!)

Filha, mamãe está tão feliz! O motivo vai ser embaraçoso daqui a alguns anos quando você ler este post, mas não tem jeito, vou ter que contar: você fez cocô no vasinho (está escutando os fogos de artifício?! Pow, pow, pow!!!)!!!! Foi ontem à noite, quando estávamos vendo "A Princesa e o Sapo" pela milésima vez. Você pediu para fazer "xixi" e eu lhe levei para o vasinho. De repente, não mais que de repente, você arregalou os olhos de surpresa, abriu um sorrisão e...serviço completo! Nem acreditei! Você viu minha cara de espanto e perguntou logo: "Você ficou feliz, mamãe?". Claaaaaaaaaaaro que fiquei, meu amor (mais fogos de artifício, please: pow, pow, pow!!!)! Eu não esperava mesmo. Já havia me acostumado a lavar calçolas sujas, limpar bumbum um tanto quanto detonado de cocô... Enfim, já havia entregado os pontos, na conversa de "dar tempo ao tempo". E parece que o tempo chegou, né?! Sem crise, sem choro, sem medo, naturalmente, como deve ser. Interessante que, tanto o "número um", quando o "número dois" só aconteceram no lugar certo quando eu parei de me estressar com a situação. Quando eu relaxei e parei de lhe atormentar (minha culpa, minha tão grande culpa) com o tal do vasinho, você entendeu bem o recado. Parabéns, meu amor! Estou orgulhosa de você. Você é uma verdadeira princesa (ou "garçonete", como me disse que era esta semana). Vamos em frente, rumo ao desfralde completo! Oba!!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Eu Sou um Peru de Natal

Hoje, quando lhe acordei para ir ao colégio, fiquei pensando mil coisas nessa minha cachola perturbada. Tipo assim, se eu começar a trabalhar (sim, porque parece que surgiu uma oportunidade no horizonte), como vou sobreviver um dia inteiro longe de você? É que nessas lonjuras cariocas, sair de onde moramos para o centro da cidade significa acordar muito cedo (antes de você) e partir para a labuta em ônibus, trens, metrôs, tapetes mágicos, ou qualquer outra coisa diferente de carro, já que estacionamento é artigo de luxo e em extinção por aqui. Como é que vai ser? Quem vai beijar seu pescoço para lhe acordar pela manhã? Quem vai dar seus queridos iogurtes com toda paciência do mundo? Quem vai lhe levar para o colégio? Seu pai?! Mas, ele também tem que sair cedo... Será que ele vai conseguir?  E outra coisa: você vai passar para o período integral da escolinha... Será que vão dar conta de fazer a comidinha do jeito que você gosta, lhe dar banho com cuidado para a água não cair nos olhos, pois você odeia quando isso acontece? Será que vão lhe colocar para tirar a sonequinha da tarde, cantarolando no seu ouvidinho? Ai, filha, e eu? Como é que eu fico nessa estória toda? Eu quero muito trabalhar, mas, ao mesmo tempo, tenho um medo tão absurdo de passar o dia longe de você! Eu sei, eu sei, não serei a primeira mãe do mundo a fazer isso. Muitas deixam seus filhos muito menores em creches e partem para a luta diária. Mas, eu não tenho esse botãozinho de desprendimento tão fácil. Lembra do seu primeiro dia de aula? Pois, é, o desespero vai ser maior, tenho certeza. Eu não tenho facilidade em superar o trauma da separação. Dizem que crianças conseguem isso a partir dos dois anos, mas não dá para estabelecer uma idade para as mães. Mãe não quer se separar de filho e ponto final! Eu não quero. Mas, talvez, seja preciso. Estou parecendo peru de Natal, que morre na véspera, né?! Eu sei. Talvez, esse emprego nem dê certo. Mas, sim, eu estou com essa sensação boa e ruim ao mesmo tempo: boa por ter sido lembrada profissionalmente; ruim porque talvez isso signifique uma quebra na nossa rotina.
Prazer, filha. Eu sou um peru de Natal.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Desfralde: O nível 2 empacou!

Vou te contar... Ô coisinha difícil é fazer com que Maricota entenda que o vasinho não serve só para o xixi, mas que é lugar de cocô também. O xixi já virou brincadeira, coisa simples... Mas, quando o negócio é mais complicado, digamos assim, a situação fica tensa. É um tal de senta e levanta do trono que chega mesmo a cansar. Quando ela vê que o dito cujo (sim, o tal de número 2) está muito próximo de aparecer, começa a gritar para descer do vaso, meio chorando, meio desesperada. Será que eu já causei um trauma na minha filha?! Confesso que, no início, a deixava chorar um pouquinho, sentadinha lá, mas agora já a resgato na primeira ameaça de lágrimas. Deixo o negócio acontecer nas calçolas mesmo. Que seja. Ela, tadinha, pede desculpas e diz que "o vasinho é nosso amigo, não é, mamãe?!". É, filha. "Não precisa ter medo do vasinho, né, mamãe?". É, filha. "Eu já sou uma mocinha, né, mamãe?". É, filha. 

O que me acalma é a certeza de que isso vai passar, e que, um belo dia, o desfralde será completo, afinal, eu duvido que ela queira ir de fraldas para a faculdade. Até lá, haja sabão para lavar as calçolas!

domingo, 29 de julho de 2012

Desfralde: "level 1" atingido!

Sentirei falta de muitas fases da infância de minha filha, menos de uma: a do desfralde. Ô coisinha dos infernos é ensinar uma criança a usar o vasinho! Tentei, inicialmente, quando ela completou dois anos. Achei que seria fácil para uma mãe toda trabalhada na literatura "encantadora de bebês" como eu... Claro que cuspi para cima e levei na testa, né?! A moçoila sentava no vasinho, escutava todas as estorinhas que eu tinha para contar e, depois, como uma lady, levantava e descarregava o conteúdo de sua ingênua barriguinha no chão, bem na minha frente, com uma risadinha sádica. Ai, Deus, ninguém merece! Como sou brasileira e não desisto nunca... Mentira. Desisti. Se ela não estava pronta para largar as fraldas, eu menos ainda estava preparada para limpar xixi e companhia pela casa inteira. Desisti com força mesmo!

Passados alguns meses, resolvi recomeçar. Férias de meio do ano, inverno com cara de verão (graças ao Pai, o friozinho deste ano em terras cariocas passou rápido), hora de retomar a saga do vasinho.Várias tentativas em vão... Maria Luiza simplesmente travava no dito cujo. Não saía nadica de nada. Só depois, no chão (claro!). Mas, já não tinha a risadinha sádica. Só uma carinha triste e um "desculpa, mamãe" (uma punhalada no coração seria melhor. Me sentia a bruxa das bruxas!). Mais uma semana passou e, finalmente, ela descobriu um lugar que a deixava mais segura : o redutor de vaso! Sim, o redutor de vaso! O piniquinho assusta (eu acho), mas o redutor é "coisa nossa", "gente como a gente", "amigo da garotada"! E, lógico, é das Princesas da Disney (um redutor "real", digamos assim). Ela amou, se encontrou e... está usando, meu povo!!! Viva, viva, viva! O "número 1" já parece controlado. Falta passar para o "level 2" da desfraldância, se é que vocês me entendem. Mas, eu vejo uma esperança, uma luzinha no fim do túnel. E estou feliz! Feliz porque vejo que minha filhinha já não sofre com essa mudança e que também não adianta a gente comparar o filho de "cicraninho"ou "fulaninho"com o nosso. Se uma criança larga as fraldas com um ano e pouco, parabéns. Não foi o caso da minha. Largou (está largando) com "dois anos e pouco" e está muito bem, obrigada. Dicas para as mamães (e avós) de crianças precoces: coisa mais chata do mundo é ouvir que é um "absurdo" o(a) filho(a) dos outros ainda estar usando fraldas só porque o gênio que você tem em casa já tem Q.I suficiente para entrar na faculdade. Menos, tá?! Cada pimpolho tem seu ritmo e, lá na frente, pode ser que o seu pequeno Einstein seja superado pelo "Zé Fraldinha"de hoje. E tenho dito! 


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Consegui voltar!!!!

Feliz por ter voltado aqui!!! Feliz porque havia esquecido senha, login e tudo mais (idade é lasca!) e não conseguia acessar o blog de jeito nenhum! Hoje, de repente, tudo voltou para a cachola e eu consegui voltar a esse espaço que me é tão querido. Vou tentar voltar mais vezes (promessas, promessas...).

Filha, só para você saber, eu ando com umas caraminholas na cabeça. Coisas que me deixam meio tristes, mas que eu estou tentando resolver. É uma situação de deixar a razão falar mais alto do que a emoção, etc e tal. Se bem que eu estou com vontade de mandar a razão para a "ponte que caiu" e me esbaldar, sem dó nem piedade, na emoção. Seu pai vai me achar uma doida (e ele bem que pode ter razão), mas você eu sei que vai concordar comigo (claro, né?! Porque "emoção"significa muita bagunça e você adooora isso!).

Vamos ver, vamos ver...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A Reunião de Mães (e Pai)

Hoje, teve reunião de pais na escola. Melhor dizendo,reunião de mães e de UM pai, já que só havia um espécime do sexo oposto presente. Confesso que cheguei meio tensa no local. Minha primeira reunião na escolinha, para ouvir elogios ou reclamações sobre minha filha... Ouvir elogios é ótimo, mas e se só fossem reclamações? Tipo: a Maria Luiza bateu no fulaninho, puxou o cabelo da professora e amassou banana na parede. Ui, que medo de levar bronca! Mas, vamos lá, respirei fundo e entrei na salinha colorida, de pés descalços como todas as mães (e o único pai). Sentamos no chão, acomodados em almofadas igualmente coloridas. Adorei! Fiquei calma, me senti no jardim de infância e já estava quase pegando massinha de modelar para brincar um pouco quando lembrei que era "mãe"e não aluninha. 

E começou... A "tia", muito boazinha, quase uma menina, falou encantada sobre seus alunos. Um por um, foi mostrando os trabalhinhos de sua turma, contando  "causos" dos pequenos seres, falando, falando, falando... E, então, o pai e as mães presentes, como bichos bestas que são, também começaram a tagarelar isso, aquilo, a mostrar orgulhosos fotos de suas crias uns para os outros, descobrir quem era a mãe (ou pai) de quem e blá, blá, blá. Foi ótimo, foi natural e foi justo, porque, claro, também foi dito o que precisava melhorar em casa para que o trabalho fluísse mais facilmente na escola. Por exemplo, Maria Luiza ainda sente um pouco de dificuldades em dividir seus brinquedos. Coisa de quem não tem irmãos (ainda, talvez, quem sabe, algum dia...). Vamos ter que trabalhar nisso (na divisão e na chegada de um irmão "talvez, quem sabe, algum dia").

Enfim, o resultado final da reunião foi um orgulho danado da minha pequena e uma certeza imensa de que ser mãe é uma montanha russa de emoções diárias e eternas. Afinal, só as mães presentes (e o pai solitário) entenderam que uma simples folha de papel branco, com a mãozinha de seu filho ou filha carimbada de tinta pode arrancar lágrimas e ter mais valor do que o quadro mais bam-bam-bam do Museu do Louvre. E que me desculpe o "tio" Da Vinci, mas a minha filha pinta muitooooooo!!!!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Língua Solta

Então, tá, filha, você está falando muito!!!! Parece que o colégio está lhe dando as pílulas que o Dr. Caramujo deu para a Emília (coisas do meu tempo, depois te explico) e você passou a tagarelar lindamente. E o dia inteiro são frases fofuxas com voz de bebê (porque você ainda é o meu bebê gostoso!), musiquinhas, conversinhas, comentários sobre desenhos animados, brincadeiras, fala aqui, fala acolá, pega o celular do papai, da mamãe, fala com a boneca... Adooooro! Fico boba, emocionada, acho lindo! 

Ah, e você também descobriu os clássicos da Disney, filhota. É Cinderela, Dumbo, Tinkerbell (vulgo "Sininho"), Rei Leão... O dia inteiro encantada com esse mundo de fantasia que eu também curto muito! Vou providenciar mais clássicos, meu amor, porque sonhar é bom demais! Aproveita! E, de quebra, faz com que essa sua mamãe aqui não deixe nunca de sonhar também, tá?! Aliás, ando com um sonho aí, que nem sei se vai acontecer, mas, como diria a dona Gata Borralheira naquela canção que você adora: ".... pode se realizaaaaaar!!!!". Vamos em frente, lindona!

Beijos encantados para você, tagarela do meu coração!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

E o Grande Dia Chegou

Eu poderia dizer que nós já nos mudamos para a casa nova, que ela é linda, tem piscina, bastante espaço para você brincar e que isso é muito bom porque o calor desse lado do Rio é de rachar a cuca. Poderia dizer que o nosso carnaval foi ótimo, no sítio de amigos queridos, no interior de São Paulo, um lugar lindo, cheio de verde, bichinhos e pessoas maravilhosas, que nos receberam muito bem, e que você adorou tudo e brincou muito com sua amiguinha Joana, que tem um pula-pula fantástico e um parquinho particular bem legal. Poderia dizer que você resolveu fazer greve de fome ou concurso para faquir e que eu não sei mais o que inventar para você voltar a comer direito. Também poderia dizer que dei um tempo nesse negócio de desfralde porque a senhorita  é muito sem vergonha e começou a fazer xixi no chão rindo da minha cara, ou seja, sabendo muito bem que o lugar de xixi é no vasinho.

Poderia dizer muitas coisas, filha. Mas, só quero dizer mesmo é que hoje você foi à aula pela primeira vez, e isso me deixou arrasada. Você, do contrário, tirou de letra. Entrou, carregando sua mochilinha (cor-de-rosa, lógico), examinou o ambiente caladinha, depois sentou e começou a mexer nos lápis, nos papéis... Chorou um pouquinho porque queria ver a Xuxa no DVD da salinha, mas a "tia"disse que ainda não era hora disso (sorte dela, porque eu já estou começando a ficar com raiva da Xuxa e olha que sou fã da criatura desde criança, a ponto de ter ido a shows e usado as lendárias botinhas brancas no calor da Paraíba, imagina, só?!). Depois, se acalmou, esqueceu que eu existia e ficou muito bem em seu novo ambiente, com os amigos, a professora, etc. E eu, escondida, chorando rios e rios de lágrimas, me sentindo a pior mãe do mundo por estar lhe "abandonando"nas mãos de estranhos. E seu pai? Rindo de mim, evidentemente. Voltei para casa, dei um tempinho e corri de volta para o colégio, sempre escondida, para que você não me visse chorando. A secretária deve ter me achado uma doida, já que eu era a ÚNICA mãe presente, por horas, esperando um grito de socorro da filha que, claro, não aconteceu. Quando o relógio finalmente encostou no meio-dia, eu me levantei, enxuguei o rosto de panda (porque o bendito rímel que coloquei antes de sair não era a prova d'água), fui ao seu encontro e a cena que vi foi inesquecível : você, sentadinha, como uma pequena moça, me esperando. Quando me viu, abriu um sorriso lindo, levantou, abrindo os bracinhos e correu para me dar um beijo. Foi o beijo mais gostoso e saudoso da minha vida. Quatro horas de separação (embora, eu estivesse do outro lado da parede de sua salinha) pareceram uma eternidade. Mas, você estava tão feliz, que eu sinto que tudo valeu a pena, meu amor. A escolinha agora passa a fazer parte das nossas vidas, pois você está crescendo e precisa descobrir o mundo por meio de outros estímulos, outras pessoas... E eu preciso aprender a controlar esse coração que já não está mais no meu peito desde que você nasceu, pois é  fora de mim que ele bate... Meu coração está com você, meu amor. Em você. Sempre, sempre, sempre!

Te amo, minha filha!


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Bem vindo, 2012!

Atrasada, como sempre... Eu sei, filha, estou sempre em débito com este blog. É que 2011 não foi fácil. Bem, não posso dizer que foi um ano ruim, mas a verdade é que nos trouxe muitas mudanças, como uma maior exigência do meu lado "dona de casa". Assim, o tempo dedicado à internet ficou mais resumido, já que, nas minhas horas livres (leia-se: quando você dormia) , eu estava, geralmente, lavando, cozinhando ou arrumando alguma coisa. Este ano, espero ter mais tempo para mim (desculpe o egoísmo, filha, mas eu bem que preciso me reencontrar, pois, muitas vezes, não reconheço aquela mulher que mora do outro lado do espelho).

Sim, mas falemos sobre o fim do ano em Recife... Muito bom rever todos, como sempre. Mas, o melhor, foi a sensação de paz em família, coisa que eu não conseguiria imaginar nem nos meus melhores sonhos. Os maus momentos ficaram para trás, graças ao bom Deus. Só desejo que tudo continue assim, sem perigo de tormentas, nem tempestades. Ah, tenho que agradecer também a você por isso, filha. Não tenho dúvidas de que o seu sorriso faz as pessoas deixarem suas diferenças e bobagens de lado e escolham ser felizes. Obrigada por existir, meu amor. 

Quanto às notícias de última hora, vamos ser breves: seu pai já assumiu o comando e passa boa parte do dia preso no trânsito, indo para o outro lado do mundo, onde fica o quartel; nossa mudança (para o "outro lado do mundo") vai acontecer somente depois do carnaval; sua ex-babá de Belém continuará sendo "ex" mesmo, pois perdeu irresponsavelmente o avião para cá e, consequentemente, caiu bastante em nosso conceito de confiança (apesar de tudo, morro de pena dela, pois gosto da danada, mas, enfim, seu pai tem razão quando diz que não daria certo); você está devidamente matriculada na escolinha e eu estou morrendo de ansiedade em lhe ver estudar, toda lindinha, de uniforme e mochila, mas, ao mesmo tempo, me acabando de medo só de pensar que vamos passar as manhãs longe uma da outra (acho que vou chorar!!!)"e, por fim, estou tentando abolir as fraldinhas da sua vida, mas não está nada fácil. Você chora muito na hora de sentar no "troninho"e pouco se importa em ficar com as calças molhadas de xixi (ai, que eu me acho a pior mãe do mundo!!!). Acho que vou adotar como mantra pessoal  aquele velho clichê de que  "cada criança tem seu tempo". Para tudo, certo?! Principalmente para o pesadelo do desfralde!

Pensando bem, ainda tem outra coisa, tipo "decisão importantíssima para o ano novo" que eu prefiro não comentar agora (deveria???).  É coisa boa, fique tranquila (ou, então, é apenas a prova principal de que eu enlouqueci de vez). Depois, eu conto, ok?!

Beijos, filhota! Feliz ano novo para você!