segunda-feira, 25 de março de 2013

18 Semanas

Seu bebê
Ele cresceu pra valer. Está pesando cerca de 150 g e mede 14 cm - é quase o dobro do tamanho registrado 15 dias atrás. O coração continua batendo em ritmo acelerado, cerca de duas vezes mais rápido do que o da mamãe. Quanto ao sexo do bebê, se você ainda tem dúvidas, o mistério acabará em breve. A partir desta semana, será bem mais fácil visualizar os órgãos genitais no ultrassom. Se for uma menina, saiba que o útero e as trompas dela já estão formados. Se for menino, seus genitais podem ser vistos com mais nitidez. Mas talvez o bebê não colabore muito na hora do exame, ficando de lado, meio tímido. Eles são assim mesmo.
Sua gravidez
Ansiosa para a próxima consulta ao obstetra? Para a maioria das gestantes, a resposta é sim. Ir ao ginecologista ou fazer um ultrassom são momentos mágicos na rotina da gestante. Afinal, é delicioso ter uma hora inteirinha para falar sobre a gestação ou ver o bebê, ainda que em branco e preto e por meio de uma imagem borrada. Mesmo assim, os médicos advertem: um ultrassom por trimestre e uma consulta por mês são mais do que suficiente. Exceção para as gestantes com diabetes ou problemas cardiovasculares, que precisam de um acompanhamento mais constante. O único momento menos excitante durante a consulta médica é quando se sobe na balança. Falando nisso, como anda o seu peso? Será que você comeu mais do que deveria ou está inchada? Nos dois casos, preocupe-se em hidratar a pele para que ela tenha elasticidade para esticar e não formar estrias. Cuide-se para ser uma bela e jovem mamãe.

Fonte: bebe.com.br

E o tempo está passando... Rápido, é verdade. A segunda gravidez é mais tranquila (mais ou menos) na cabeça de uma mãe de segunda viagem. O que não muda é a preocupação sobre se o bebê está bem, se está se desenvolvendo normalmente, etc. Mas, a neura da primeira gravidez não existe. Por exemplo, na de Maria Luiza, eu entrava em pânico quando ouvia mães mais experientes dizendo que sentiam o bebê mexer desde a 16 semana, e eu não sentia nada. Na verdade, eu sentia, só não sabia o que era. Parecia ronco de fome, borboletas no estômago, gases, etc. Mas, já era ela mexendo. Agora, posso dizer de peito aberto que já sinto o bebê mexer desde a 16 semana também (entrei para o clube das trabalhadas na maternidade, oba!). Os ronquinhos e borboletas estão aqui, na minha barriga, e não são gases e nem fome, mesmo porque eu como feito uma desesperada (isso não muda de uma gravidez para outra..rs..rs).

No mais, é tudo mais tranquilo mesmo. Acho que é porque a gente já sabe o que vai acontecer: olhos de panda, sono, noites sem dormir, chorinho de madrugada, muita fralda suja, mais sono, leite pingando do peito, visual de refugiada de guerra, sono, sono, sono... e aquele amor incondicional, absurdo, único, absoluto que cresce mais e mais a cada dia e que nos faz entender que toda essa bagunça, no fim das contas, dá certo e que tudo vale muito a pena.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Um ultra para chamar de meu

Então, que fomos ao médico, na semana passada para fazer a ultra. Muita ansiedade como sempre, desejo de que tudo estivesse certo... Graças a Deus, tudo bem. Bebê direitinho, dentro dos padrões de tamanho e peso, batimentos cardíacos (adoro ouvir!), etc e tal. Mas, e o sexo??? Nada de ver. O baby resolveu ficar de bunda pra cima e com as pernas fechadas. Criaturinha misteriosa esta que carrego nas minhas entranhas, viu?!

Respeito as mulheres que só querem saber o sexo do filho(a) na hora do nascimento, mas eu não sou assim. Não é questão de preferência. Nada a ver. Menino ou menina não importa para mim e nem para maridex. Mas, é claro que queremos saber o sexo para poder começar a chamar a barriga pelo nome, para programar o chá de bebê, para fazer compras em cores femininas ou masculinas (sim, porque embora, em tese, não exista essa diferenciação de cores, eu não me vejo saindo da maternidade com meu filho enrolado numa manta rosa ou minha filha numa manta azul. É que recém nascido parece tudo igual, então tem que dar uma diferenciada no colorido para o povo saber se você está carregando um menino ou uma menina). Porém, naquele dia, só consegui arrancar do médico uma "possibilidade" de ser uma garotinha. Mas, ele foi enfático em dizer que não tinha certeza e que teríamos que esperar até a próxima ultra para confirmar. Saí de lá meio frustrada. Queria uma afirmação: "Sim, é uma princesa!"; ou "Sim, é um príncipe". Mas, essa droga de "talvez" é que me mata. Terei que amargar mais algumas looongas semanas de espera até a próxima ultra, sem saber se, dentro de mim, está o Henrique ou a Gabriela (eu e maridão decidimos por esses nomes, depois de quebrar muito a cuca, imaginando como será nosso lindo filhote ou filhota).

No mais, a melhor notícia é que está mesmo tudo bem comigo e com o bebê. Continuo sem sintomas, nem enjôos, só umas tonturazinhas de vez em quando, mas nada demais. Ah, e, claro, sou a feliz proprietária de uma fome feroz. Essa é uma das coisas boas da gravidez: comer sem culpa (mas sem exageros, of course). 

E eu encerro este post pensando que eu adoraria ter, em casa, um aparelho de ultrassom. Assim, poderia ver meu bebê a hora que quisesse e bem entendesse. Mas, infelizmente, coisas assim ainda não estão a venda no canal de telecompras. Infelizmente.


terça-feira, 5 de março de 2013

O Bebê no Umbigo

É engraçado e difícil ao mesmo tempo explicar para Maria Luiza que ela terá um irmãozinho ou irmãzinha. Da primeira vez que falei, ela me olhou com aquele jeito de "essa doida é mesmo minha mãe?!". Tipo assim, sobrancelha esquerda levantada, meio sorriso nos lábios e aquele ar de quem conhece todos os segredos do Universo. Só faltou falar: " O que você andou bebendo, mãe?".

Pois é, ela olha minha barriga e nota que ela está crescendo, mas não aceita que exista bebê algum ali dentro. Dia desses, ela disse que o "irmão" estava na barriga dela, mais exatamente no "bigo" (= umbigo). Na minha, como sempre, não havia nada. E, agora, ela me pergunta o tempo todo quando é que eu vou poder carregar peso, porque já notou que eu evito esforços físicos demasiados (nem sempre, pois, às vezes, parece que baixa uma estivadora em mim). E pede colo... E eu dou colo, já que é impossível resistir àquela carinha de tristeza, de nenê, de carência. Logo em seguida, a carinha de tristeza passa e ela me vem com um sorridente: "Agora você já pode pegar peso???"

É assim que as coisas vêm acontecendo ultimamente. Ao mesmo tempo que nega o bebê dentro de mim, ela tenta ganhar mais terreno comigo. Só dorme na minha cama agora (logo eu, que me orgulhava em dizer que minha filha dormia no próprio quarto desde o nascimento, agora "compartilho" a cama com ela). Não, eu não acho isso legal. Continuo achando que os pais devem dormir numa cama, e os filhos em outra. Cada macaco no seu galho, mas, porém, contudo, todavia...O que fazer agora? Medo danado que ela se sinta rejeitada porque outro nenê está chegando. Então, como ser mãe é cuspir para cima e acertar na testa, acho que meu quarto vai virar uma tenda dos milagres, com marido, filhota e filhotinho(a), tudo junto e misturado. Seja o que Deus quiser!

E a última da semana, foi a pequena dizendo que não quer uma irmã (sim, porque eu insisto no assunto. Delicadamente, mas insisto. Mereço pedras???). Ela só aceita um irmão. Macho, menino, homenzinho. E outra coisa, não pode ser bebê. Tem que ser "gande" (=grande), para brincar com ela. E, então, o que fazer além de esperar as cenas dos próximos capítulos? Ai, ai, o que me espera....