segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Bem vindo, 2012!

Atrasada, como sempre... Eu sei, filha, estou sempre em débito com este blog. É que 2011 não foi fácil. Bem, não posso dizer que foi um ano ruim, mas a verdade é que nos trouxe muitas mudanças, como uma maior exigência do meu lado "dona de casa". Assim, o tempo dedicado à internet ficou mais resumido, já que, nas minhas horas livres (leia-se: quando você dormia) , eu estava, geralmente, lavando, cozinhando ou arrumando alguma coisa. Este ano, espero ter mais tempo para mim (desculpe o egoísmo, filha, mas eu bem que preciso me reencontrar, pois, muitas vezes, não reconheço aquela mulher que mora do outro lado do espelho).

Sim, mas falemos sobre o fim do ano em Recife... Muito bom rever todos, como sempre. Mas, o melhor, foi a sensação de paz em família, coisa que eu não conseguiria imaginar nem nos meus melhores sonhos. Os maus momentos ficaram para trás, graças ao bom Deus. Só desejo que tudo continue assim, sem perigo de tormentas, nem tempestades. Ah, tenho que agradecer também a você por isso, filha. Não tenho dúvidas de que o seu sorriso faz as pessoas deixarem suas diferenças e bobagens de lado e escolham ser felizes. Obrigada por existir, meu amor. 

Quanto às notícias de última hora, vamos ser breves: seu pai já assumiu o comando e passa boa parte do dia preso no trânsito, indo para o outro lado do mundo, onde fica o quartel; nossa mudança (para o "outro lado do mundo") vai acontecer somente depois do carnaval; sua ex-babá de Belém continuará sendo "ex" mesmo, pois perdeu irresponsavelmente o avião para cá e, consequentemente, caiu bastante em nosso conceito de confiança (apesar de tudo, morro de pena dela, pois gosto da danada, mas, enfim, seu pai tem razão quando diz que não daria certo); você está devidamente matriculada na escolinha e eu estou morrendo de ansiedade em lhe ver estudar, toda lindinha, de uniforme e mochila, mas, ao mesmo tempo, me acabando de medo só de pensar que vamos passar as manhãs longe uma da outra (acho que vou chorar!!!)"e, por fim, estou tentando abolir as fraldinhas da sua vida, mas não está nada fácil. Você chora muito na hora de sentar no "troninho"e pouco se importa em ficar com as calças molhadas de xixi (ai, que eu me acho a pior mãe do mundo!!!). Acho que vou adotar como mantra pessoal  aquele velho clichê de que  "cada criança tem seu tempo". Para tudo, certo?! Principalmente para o pesadelo do desfralde!

Pensando bem, ainda tem outra coisa, tipo "decisão importantíssima para o ano novo" que eu prefiro não comentar agora (deveria???).  É coisa boa, fique tranquila (ou, então, é apenas a prova principal de que eu enlouqueci de vez). Depois, eu conto, ok?!

Beijos, filhota! Feliz ano novo para você!