quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Novidades...

Então, que faz séculos que não escrevo aqui...Ao menos, é assim como me sinto. Na verdade, muitas coisas aconteceram desde o último post... Emoções diversas, algumas boas de sentir, outras boas de esquecer; viagem de férias para Recife, de carro, passando e parando em vários lugares deste país imenso (Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba...); encontros e desencontros em família; mas, nada, nada mesmo, foi mais surpreendente ou emocionante do que descobrir o que eu descobri exatamente no último dia do ano passado. Adivinha??? Bem, vamos começar pelo início (evidentemente). Na  verdade, a "descoberta" surgiu por conta de um imenso pedaço de torta de chocolate que eu devorei num shopping de Recife, sob o olhar descrente do meu marido. Saindo de lá, ele, muito seguro em suas palavras, olhou para mim e disse: " Você está grávida". E eu, naquela de "claro que não". Tudo bem, aceitei a insistência dele em comprar o exame de farmácia, mas, mesmo assim, eu sabia que não estava grávida coisa nenhuma. Esqueci o exame na bolsa por uns dias, até que, no dia 31 de dezembro de 2012, acordei e lembrei do dito cujo. Fui ao banheiro e, minutos depois, lá estavam as duas linhas cor-de-rosa olhando fixamente para mim. Vi, revi, virei de cabeça para baixo, balancei, mas elas não sumiram. Acho que passei uma eternidade no banheiro, pois, quando abri a porta, todos já estavam acordados (sim, eu havia me levantado antes do resto da casa). E aí, não teve jeito, eu estava com a fitinha de xixi na mão e as linhazinhas cor-de-rosa ficaram visíveis a todos. Todo mundo feliz, marido, pai, mãe, irmã e minha sobrinha que, do jeito dela, só disse que eu era " louca". 

Bem, eu acho que me senti meio perdida com a notícia. Feliz, mas perdida. É que eu esperei essa notícia por seis meses, depois desisti. Voltei a tomar remédio. Depois, desisti de desistir, mas o médico me disse que "já era": agora, eu teria que esperar uns três meses, tomando outra pílula para regularizar a menstruação, para, só então, tentar novamente. Esperei os três meses, mas decidi só tentar até o fim do ano, pois já me sentia idosa demais para gerar uma criança no ano seguinte. Então, relaxei, aceitei o fato de ser mãe de uma só. Claro, porque se, em seis meses, não deu certo, é claro que em três o negócio não funcionaria. Funcionou. Estava grávida. Mesmo assim, fiquei no limbo da descreça por um tempo. Será que estava mesmo? Fiz mais dois exames de farmácia (sem contar a ninguém) e foram positivos. Ok, ok, era verdade (???).

Passaram-se semanas, as férias acabaram, voltamos para o Rio, mas nada de sintomas. Cadê os enjôos que eu senti na primeira gravidez??? Só sentia um cansaço exaustivo (normal para quem é mãe de criança pequena, não é?!). Comecei o pré-natal... O médico muito atencioso, falou e falou milhares de coisas para mim, mas na, minha cabeça, eu ainda não acreditava. Meu marido disse que ou eu estava grávida, ou com algum problema, porque a barriga estava crescendo. Enfim, confesso que, até o dia da ultra, ainda não tinha a certeza absoluta dentro de mim. Eu queria sentir os enjôos! Eu queria os sintomas, a vontade maluca de fazer xixi o tempo todo, as tonturas... Mas, nada, nadinha acontecia. Só a barriga crescendo e o cansaço. Até que...

Chegou o dia da primeira ultra (logo a TN, aquela que dá um nó de desespero na cabeça de toda mulher). Deitei na maca, dentro do consultório e comecei a tremer. Marido rindo, Maria Luiza correndo de um lado para o outro, o médico preparando o aparelho, e eu tremendo. Quando começou, marido e médico ficaram calados, olhando para a tela, que eu não conseguia enxergar. Pronto, foi o suficiente para eu esperar que eles dissessem: " É, não tem nenhum bebê aqui". Mas, o médico, de repente, virou a tela para mim e disse: "Olha aqui o seu bebê". E lá estava ele, tão pequenininho se mexendo, inquieto, dentro de mim. Em seguida, o som do coração tomou conta do consultório e eu me vi chorando, emocionada, tremendo ainda, mas de felicidade.

Agora, eu sei que é verdade. É oficial. Eu acredito. Eu estou grávida! Já com quase 15 semanas. Segundinho ou segundinha vem aí! É a vida que segue. Sou eu aprendendo a ser mãe de novo. A ser grávida de novo (desta vez, sem sintomas). Sou eu aprendendo e retomar este blog para contar essa nova aventura da chegada de mais um grande amor da minha vida. É este blog precisando mudar de nome. Agora, é para VOCÊS, com amor, meus filhos, meus amores, minha vida.