Hoje, é aniversário do seu pai e eu gostaria de falar um pouco sobre ele para você...
Quando vi seu pai pela primeira vez, a primeira coisa que falei foi: “Meu Deus, que homem lindo!”. Nesse momento, ele ainda não havia me visto ainda e, sinceramente, nem imaginei que fosse ver (é que seu pai parecia estar muito além do meu alcance,sabe?!). Enfim, ele não apenas me viu, mas, acima de tudo, me “enxergou” e a cada dia, depois daquele primeiro contato, eu me encantei mais e mais por ele. Não era apenas a beleza (seu pai é um gato, filha!), mas o jeito de me tratar... Romântico, atencioso, educado... Lembro que a primeira coisa que falei para a sua avó sobre ele foi: “Mãe, ele abre a porta do carro para mim!”. Isso pode até parecer bobagem, filhinha, mas não é. E eu adoraria que, algum dia, você me contasse a mesma coisa: que o homem que você ama lhe trata com tanto carinho e respeito a ponto de abrir portas para você passar.
Eu confesso que ficava muito nervosa perto do seu pai. Chega a ser engraçado, porque eu não conseguia sequer comer direito na presença dele. Minhas mãos tremiam segurando talheres, copos, xícaras... E eu morria de vergonha que ele notasse! Parece coisa de adolescente? Pois é, mas eu já tinha trinta e um anos quando o conheci e essa sensação estranha e, ao mesmo tempo deliciosa me assustava um pouco, porque eu ainda não conseguia entender o que ele havia visto em mim. Sinceramente, filhinha, eu me achava comum demais para chamar a atenção de um homem como ele. Mas, é a aquela coisa que lhe falei sobre “abrir portas”... Seu pai não apenas abriu portas de carro para eu passar, mas também abriu outras portas que existiam dentro de mim. Com ele, aprendi a ser mais confiante, a enfrentar certos medos e a fazer com que as pessoas me enxergassem do jeito que eu merecia. Resumindo: ao lado dele, aprendi a ser uma pessoa melhor.
Com o passar do tempo, nosso amor amadureceu e, como não poderia ser diferente, já que nem tudo nesta vida são flores, também enfrentamos algumas tormentas. Nessas horas, eu me deparei com outro lado do seu pai que, até então, desconhecia... É que ele também sabe ser muito duro quando acha que tem que ser. Talvez, algum dia, ele lhe fale coisas que você não queira ouvir e que lhe deixem um pouco (ou muito) magoada. Acredite, não será por mal. Provavelmente, depois, vai se aproximar e pedir desculpas ou lhe abraçar e dizer que lhe ama muito (e você também deve acreditar nisso, meu amor). Seu pai é “pavio curto”, fala um bocado de bobagens de vez em quando (e quem não fala?), mas tem um coração do tamanho do mundo, onde boa parte será habitada por você. Cuide com carinho dela, tá?!
Bem, filha, eu poderia escrever muito mais sobre esse homem maravilhoso que você escolheu para ser seu pai, mas acho que, mesmo se usasse todas as palavras que conheço, ainda assim, correria o risco de esquecer alguma coisa. Então, por enquanto, você só precisa saber o quanto ele é justo, honesto e digno. O restante... Bem, isso eu deixo para você descobrir durante a jornada da vida que, com certeza, ao lado dele, será muito especial.
Quando vi seu pai pela primeira vez, a primeira coisa que falei foi: “Meu Deus, que homem lindo!”. Nesse momento, ele ainda não havia me visto ainda e, sinceramente, nem imaginei que fosse ver (é que seu pai parecia estar muito além do meu alcance,sabe?!). Enfim, ele não apenas me viu, mas, acima de tudo, me “enxergou” e a cada dia, depois daquele primeiro contato, eu me encantei mais e mais por ele. Não era apenas a beleza (seu pai é um gato, filha!), mas o jeito de me tratar... Romântico, atencioso, educado... Lembro que a primeira coisa que falei para a sua avó sobre ele foi: “Mãe, ele abre a porta do carro para mim!”. Isso pode até parecer bobagem, filhinha, mas não é. E eu adoraria que, algum dia, você me contasse a mesma coisa: que o homem que você ama lhe trata com tanto carinho e respeito a ponto de abrir portas para você passar.
Eu confesso que ficava muito nervosa perto do seu pai. Chega a ser engraçado, porque eu não conseguia sequer comer direito na presença dele. Minhas mãos tremiam segurando talheres, copos, xícaras... E eu morria de vergonha que ele notasse! Parece coisa de adolescente? Pois é, mas eu já tinha trinta e um anos quando o conheci e essa sensação estranha e, ao mesmo tempo deliciosa me assustava um pouco, porque eu ainda não conseguia entender o que ele havia visto em mim. Sinceramente, filhinha, eu me achava comum demais para chamar a atenção de um homem como ele. Mas, é a aquela coisa que lhe falei sobre “abrir portas”... Seu pai não apenas abriu portas de carro para eu passar, mas também abriu outras portas que existiam dentro de mim. Com ele, aprendi a ser mais confiante, a enfrentar certos medos e a fazer com que as pessoas me enxergassem do jeito que eu merecia. Resumindo: ao lado dele, aprendi a ser uma pessoa melhor.
Com o passar do tempo, nosso amor amadureceu e, como não poderia ser diferente, já que nem tudo nesta vida são flores, também enfrentamos algumas tormentas. Nessas horas, eu me deparei com outro lado do seu pai que, até então, desconhecia... É que ele também sabe ser muito duro quando acha que tem que ser. Talvez, algum dia, ele lhe fale coisas que você não queira ouvir e que lhe deixem um pouco (ou muito) magoada. Acredite, não será por mal. Provavelmente, depois, vai se aproximar e pedir desculpas ou lhe abraçar e dizer que lhe ama muito (e você também deve acreditar nisso, meu amor). Seu pai é “pavio curto”, fala um bocado de bobagens de vez em quando (e quem não fala?), mas tem um coração do tamanho do mundo, onde boa parte será habitada por você. Cuide com carinho dela, tá?!
Bem, filha, eu poderia escrever muito mais sobre esse homem maravilhoso que você escolheu para ser seu pai, mas acho que, mesmo se usasse todas as palavras que conheço, ainda assim, correria o risco de esquecer alguma coisa. Então, por enquanto, você só precisa saber o quanto ele é justo, honesto e digno. O restante... Bem, isso eu deixo para você descobrir durante a jornada da vida que, com certeza, ao lado dele, será muito especial.
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