segunda-feira, 7 de junho de 2010

Gripe...

Estamos gripadas, filha. Sua primeira gripe nesta vida e a culpa é toda minha. Eu gripei e passei para você. Não teve jeito... Se não fosse eu, quem cuidaria de você? Está certo que a Cleice me ajuda muito, mas ela vai embora no fim do dia, né? Nos fins de semana e feriados também. Seu pai até que tem muito jeito para brincar com você, mas não consegue trocar uma fralda. Ou seja, quando o bicho pega, as únicas opções são EU ou EU.

Mesmo assim, me sinto mal com isso. Vejo você com o narizinho entupido, enjoadinha e me odeio por ter lhe passado essa droga de gripe. Ao menos, você não teve febre, graças a Deus. Acho que deve ser um resfriado, na verdade. De todo jeito, vou lhe levar à pediatra hoje. Sei que ela não vai passar nada mais do que eu já estou fazendo: sorinho para limpar o nariz, nebulização (você odeia), muito líquido, suquinho de laranja... Mas, enfim, vai ser bom que ela dê uma olhadinha em você, mesmo que isso não diminua minha culpa em absolutamente nada.

Já vi em vários blogs protestos sobre mães e bebês que adoecem. Faço voz ao coro. Esse tipo de coisa deveria ser proibida. Mães e bebês não deveriam ficar doentes, pois são seres praticamente siameses, que dependem um do outro para sobreviver. É, filhotinha, eu cuido de você, mas você também cuida de mim... Cuida do meu coração e da minha alma, fazendo com que eu queira ser uma pessoa melhor a cada dia. Tudo por você.
Desculpe por essa gripe, meu amor. Desculpe mesmo.

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